segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O ministério Cristão


O Ministério Cristão

·        De acordo com Efésios 4:11,temos os seguintes encargos no ministério cristão:
      1-APÓSTOLOS: Foram aqueles comissionados diretamente por Jesus como testemunhas dos fatos milagrosos praticados por ele e de sua morte e ressurreição Mc:3:13-15;Lc. 6:12, 13 a fim de estabelecer um completo sistema de doutrinas,conforme encontrado no N.T.-Jo.14:26; 16:13 e 20:30,31 e,feito isto cessou o ministério dos apóstolos Rm. 16:7.
2- PROFETAS: Se, por este ministério entendemos uma pessoa que prediz o futuro, conforme Atos 11:27,28 e que exerce o ministério profético e semelhança do que foi feito no VT-Isaias 6:9, Jer.1:4, podemos assegurar que esse ministério cessou com a era apostólica dar lugar à pregação do evangelho,cujos pregadores,á luz do NT são chamados de profetas-Atos 15:32; Mat. 28:19; Mc. 16:15; Tm. 4:2; Gal. 1:15,16; I Pedro 1:12, pois o que se perpetua em nossa época é simplesmente o “dom de profecia”, exercida nos moldes de I Cor. 14:3 que não tem função governativa ou diretiva, mas como consolação de Deus às nossas almas que as vezes precisam ser exortadas, e por isso a
     Profecia a ser julgada-I Cor. 14:29.
Para evitar abusos prejudiciais a igreja, que as vezes se vê tumultuada por grupos que consultam “profetas” para o casamento, viagens, mudanças, negócios e até consagração de obreiros,etc. Leia I Cor. 14:33.

EVANGELISTAS- O evangelista é, para todos os efeitos e fins, um ministro, conforme II Tm. 4:5. A diferença do evangelista é apenas quanto ao Dom. Ef. 4:8-11; Rom. 12:6-8; I Cor. 12:28-31, portanto os evangelistas tem especialmente o dom de evangelizar e executa este dom de dois modos, a saber:

1-    Mediante a evangelização pessoal de casa em casa.
2-    Em campanhas evangelísticas nas igrejas e com elas. Muitas vezes após exercer o pastorado por longo tempo, sente o Pastor vocação evangelisticas e deixa periodicamente o pastorado para se dedicar à evangelização Evangelista é chamado para apascentar uma igreja, aceita, e se torna um eficiente pastor.  

PASTOR E MESTRE- Efésios 4:11- não podemos dissociar os dois termos,pois no original do NT a conjugação grega Kay tem tal sentido que enfatiza a ligação inseparável dos dois termos. Assim sendo, quando lemos Ef. 4:11, devemos entender o pastor e portanto mestre, pois de fato o pastor tem como função primordial de seu ofício o ensino da palavra para instrução do rebanho. I Tm. 4:6, 11,13,16,etc.,para que as igrejas distingam entre as verdadeiras e as falsas doutrinas, I Tm. 4:1,3 entre o bom e o mau caminho, Mat. 7:13-16; Prov. 15:24, isto é a função do mestre. As qualidades do pastor aparecem bem claras em Gal. 4:18-20. Às vezes ele é chamado de Bispo (Grego Episkopus) que significa literalmente presidente ou superintendente. Neste posto o ministro exerce governo, liderança e controle sobre tudo que diz respeito a parte administrativa da igreja, pondo tudo em boa ordem. Titi 1:5-7; I Tim. 3:2,4.
PASTOR (Grego Parmenas) é um título que evidencia afeto, do mesmo modo que o pastor oriental se desvela e se sacrifica pelo rebanho- Amós 3:12 e I Sm. 17:34,35 a fim de ver e ter as suas ovelhas bem nutridas e em segurança, conforme diz o Salmo 23.
Assim também o pastor da igreja, com sacrifício pessoal e familiar, procura dar à igreja absoluta confiança e segurança. Jô. 10:4-11; Filip. 2:17; I Tess. 2:7,8 e II Cor. 12:15.
MESTRE(Grego Disdakalos) o ministro evangélico do mesmo modo que o professor, é um instrutor do rebanho. I Tim. 4:6-11 e 5:17; Tito 1:9.  
A bíblia pressupõe que o ministro seja um homem que tenha capacidade para ensinar a doutrina cristã, de modo que os seus membros possam ser edificados na fé, na esperança, no amor, a fim de promover o triunfo da verdade, conforme Atos 20:20,27,28.

As principais Ocupações do Pastor: 
Governar (I Tm. 3:4,5 e 5:17)
Guardar o rebanho da corrupção e erro (Tito 1:9)
Vigiar a igreja (Atos 20:28)
Prestar contas a Deus pela igreja a qual preside (Hb. 13:17)
Apascentar de boa vontade (I Pe. 5:2)

O pastor é constituído e posto nas igrejas pelo Espírito Santo (Atos 20:28), mas sendo indicado para o serviço pelo ministério (Atos 14:23), ou por delegação deste (I Tm. 3:1-7;Tito 1:5-9)

PRESBITERO (Grego Presbíteros) Deve se tratar de pessoas amadurecidas no entendimento (I Tm. 3:1-7) e capaz de aconselhar aos fiéis a semelhança de um pai ao seus filhos, com aquela prudência que imprime respeito e acatamento (Heb. 13:7,17). Na nossa denominação surgiu o cargo de presbítero com grau inferior ao de pastor pois é destinado aos serviços da igreja local,com grande desenvolvimento

 da obra, não querendo ver o rebanho sofrer com a organização de novas igrejas na mesma cidade, viram os lideres do movimento a conveniência de instituir essa ordem de oficiais inferiores, a fim de os colocar à frente de grandes congregações, com a licença para administrar as ordenanças bíblicas. Quando o presbítero é chamado por Deus resulta em bênçãos ao trabalho, mas quando são introduzidos no ministério por um processo político é um fracasso, pois querendo bancar pastor a todo custo, sem haver sido chamado por Deus para isso causam toda sorte de prejuízos ás igrejas, inclusive divisões escandalosas e coisas semelhantes.   


CONHEÇA O TRABALHO DO DIÁCONO

O diácono tem função muito  importantes e completamente diferente das funções dos Ministros. Ocupação dos diáconos, servir  as mesas (At.6:2).Nesse caso,a palavra servir designa a função do Diácono que é “servir”.Nesse particular,o Diácono embora chegue a ser um Ministro,jamais deixa de ser um servo,pois o Ministro tem de servir,como Cristo que veio como Diácono,viveu como Diácono e morreu como Diácono.Baseado em At,6:2,deve-se observar que à congregação cabia o privilégio de fazer a seleção,embora os escolhidos devessem ser aprovados e consagrados pelos Apóstolos.Quais as condições exigidas para ser Diácono ?     
1.Ter boa reputação.Isto é, o Diácono não pode estar envolvido em qualquer escândalo que venha lançar reflexo sobre sua moralidade e honestidade.Além disso,deve ser Diácono o homem de interesse humanitário,se inclinando sempre em favor da assistência social.
2.Cheio do Espírito Santo. Isto significa que o Diácono tem que ser batizado com o Espírito Santo e após o batismo conservar-se cheio do Espírito Santo. Assim como Estevão, que até a morte conservou-se cheio da graça e poder.At.6:8Pois o Diácono deve ser longânimo,manso,amoroso,e cheio de fé.Com essas qualidades o Diácono faz uso correto  de sua função de Servo da Igreja e de Cristo.   
3. Cheio de sabedoria. Naturalmente esta sabedoria é resultado direto do poder do Espírito Santo. Com esta qualidade o Diácono saberá rejeitar as murmurações,  a calúnia,a traição e as contendas.
Saberá lidar com   pessoas mais idosas,pessoas temperamentais,com pessoas partidárias da Igreja,evitando com sabedoria divisões do corpo de Cristo e espírito preconcebido contra o pastor ou a diretoria da Igreja.

DEVERES DOS DIACONOS
Arrecadar ofertas e donativos destinados aos serviços da Igreja.Visitar os órfãos e as viúvas e providenciar aquilo que diz respeito às suas necessidades materiais e imediatas.Em At.6:1 a 6 fica bem claro que o Diácono deve ajudar a manter a ordem material do culto,tais como: Portaria,acomodação e recepção dos visitantes e membros da igreja.       

O MUNDO DAS DROGAS


o mundo das drogas

          Intitulamos “droga” qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc., desde um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro, e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.
As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea  e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário      a reações a usar drogas?                                           
  Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção.

CIGARRO

Há pelo menos dez mil anos antes de Cristo, índios da América Central já utilizavam o tabaco em forma de cigarro em rituais religiosos. Já em nosso país, relatos mais antigos apontam que, em 1556, o capelão da primeira expedição francesa ao nosso país observou esta prática entre os tupinambás. 
   O cigarro começou a ser fabricado a partir de 1840 e, quarenta anos depois, foi criada uma máquina capaz de enrolar um grande número de cigarros por minuto, propiciando a sua popularização. Apesar de visível, o fato de que este provoca dependência e seu uso pode desencadear em uma gama de doenças foi reconhecido somente em meados do século vinte.
   Atualmente, são aproximadamente 1,2 bilhão de fumantes em todo o mundo, sendo que 38 milhões destes vivem no Brasil. 
   Uma das mais de 4500 substâncias que um único cigarro contém – a nicotina – interage com receptores neurais, que liberam substâncias como a dopamina, acetilcolina, serotonina e betaendorfina, conferindo uma sensação de prazer imediata.
   Mais viciante que drogas como o álcool, cocaína, crack e morfina; a nicotina atinge o cérebro em até vinte segundos: tempo bem mais rápido que o princípio ativo de qualquer outra destas drogas. Assim, a probabilidade de um indivíduo se tornar dependente da nicotina é muito alta, com crise de abstinência bastante incômoda, que geralmente se inicia minutos depois do último trago, sendo as grandes responsáveis pela dificuldade de um fumante em interromper o uso do cigarro. Esta situação é tão séria, e triste, que não é raro vermos pacientes fumantes em estágio terminal, implorando desesperadamente por mais um trago.
   Gás carbônico, monóxido de carbono, amônia, benzeno, tolueno, alcatrão, ácido fórmico, ácido acético, chumbo, cádmio, zinco, níquel dentre muitas outras substâncias são encontradas no cigarro. Estas são responsáveis pelo aumento dos riscos que estes indivíduos têm de desenvolver problemas de saúde como cânceres, doenças coronarianas, má circulação sanguínea, enfisema pulmonar, bronquite crônica, derrames cerebrais, úlceras, osteoporose, impotência, catarata. 
   Como algumas destas são liberadas no ar, juntamente com a fumaça, pessoas que convivem com fumantes estão também sujeitas. Há também a tromboangeíte obliterante, doença de ocorrência única entre fumantes, e que obstrui as artérias das extremidades e provoca necrose dos  tecidos.
   Além disso, o cigarro é considerado o maior poluente de ambientes domiciliares; é responsável pela derrubada de árvores e queimadas em prol do plantio do fumo e fabricação de lenha para abastecimento de fornalhas para o ressecamento das folhas; contamina os solos pelo uso de agrotóxicos; e é o causador de inúmeras queimadas, graças ao descarte indevido de suas bitucas. 
   Diante destes fatos, não é de se admirar que o cigarro seja considerado um dos maiores problemas de saúde pública (e ambiental) que nossa sociedade enfrenta na atualidade.                      
Cafeína
A cafeína é um composto químico, classificado como alcalóide, pertencente ao grupo das xantinas, além de atuar sobre o sistema nervoso central, aumenta a produção de suco gástrico, decorrente da alteração metabólica ocasionada pela mesma. Devido ao estímulo do sistema nervoso, a cafeína favorece o estado de alerta.
   A cafeína é a droga mais consumida no mundo e é encontrada em uma grande quantidade de alimentos, como chocolate, café, guaraná, cola, cacau e chá-mate, é possível encontrá-la também em alguns analgésicos e inibidores de apetite. O valor nutricional da cafeína está ligado apenas ao efeito excitante. 
   Em excesso, a cafeína pode ocasionar alguns sintomas como irritabilidade, agitação, ansiedade, dor de cabeça e insônia.
   Devido ao estímulo acima mencionado que esta droga proporciona alguns efeitos comprovados, como aumento da atenção mental, aumento da concentração, melhoria do humor, diminuição da fadiga. 
   Segundo estudos dez gramas, em média, de cafeína é uma dose letal para o homem, e em uma xícara de café são encontrados cem miligramas de cafeína.
Apesar de ser utilizada para solucionar problemas cardíacos, ajudar pessoas com depressão nervosa decorrente do uso de álcool, ópio, a cafeína é uma droga que causa dependência física e psicológica, uma vez que para estimular o cérebro utiliza os mesmos mecanismos das anfetaminas, cocaína e heroína. Os efeitos da cafeína são mais leves, porém manipula os mesmos canais do cérebro, uma das razões que pode levar as pessoas ao vício.

Clorofórmio.
O clorofórmio, conhecido também por triclorometano, é um líquido incolor e volátil que produz efeito anestésico, por ser muito volátil absorve calor da pele. O que ocorre é que com a temperatura reduzida, os nervos sensitivos não exercem suas funções e a sensação de dor também é diminuída.   Descoberto em 1831, o clorofórmio substituía o álcool por provocar euforia e desinibição. Foi utilizado como anestésico em cirurgias e partos.   O que fez com que os médicos o abandonassem  como anestésico em cirurgias e partos foi a comprovação de que esta droga poderia ocasionar morte súbita por depressão circulatória. O clorofórmio produz dependência e suas principais vias de contato compreendem a ingestão, a inalação e o contato dérmico.Se ingerido pode causar queimadura na boca e garganta.a, dor no peito e vômito, em grande quantidade pode ser letal.  Provoca irritação à pele, olhos e trato respiratório. Atinge o sistema nervoso central, rins, sistema cardiovascular, e fígado. Pode causar câncer dependendo do nível e da duração da exposição.         O clorofórmio é usado ilegalmente por um grande número de meninos de rua e estudantes de primeiro e segundo graus, por ser volátil, evapora à temperatura ambiente, sua inalação é facilitada; é popularmente conhecido como “loló”, “cola de sapateiro”, “cheirinho” e “lança perfume”.A inalação do clorofórmio causa desde excitação, euforia, impulsividade, agressividade, confusão, desorientação, visão embaralhada, perda de autocontrole, alucinação, sonolência, inconsciência até convulsões, decorrentes de estágios mais graves onde há intoxicação.

CODEINA
A codeína é um alcalóide natural que compõe o ópio. É utilizado no tratamento da dor e para tosses secas sem expectoração. Os métodos de administração são oral ou  endovenoso. O efeito é de 3 a 6 horas.
   Os xaropes e gotas que contém codeína só podem ser vendidos com receita controlada. Os produtos comerciais à base de codeína são o Belacodid, Codelasa, Gotas Binelli, Pambenyl, Setux, Tussaveto, Belpar, Tylex.
Os efeitos da codeína são dilatação da pupila, má digestão, e prisão de ventre.
A codeína age no cérebro bloqueando o Centro da Tosse, área que comanda os ataques repentinos de tosse.
Quando utilizadas em doses maiores que a terapêutica, age também impedindo as regiões do cérebro que comandam as funções dos órgãos, ocasionando sonolência, diminuição dos batimentos cardíacos, da temperatura do corpo, da pressão do sangue e da respiração, podendo levar a pessoa ao estado de coma. 
Os sintomas comuns da síndrome de abstinência quanto ao uso da codeína são: calafrios, cãibras, cólicas, irritabilidade e insônia.

COGUMELOS
Os cogumelos são usados há milhares de anos como alucinógenos. O grau de alucinação e de efeito dos cogumelos depende do organismo de cada pessoa. Não causa dependência e nem síndrome de abstinência. Existem vários tipos de cogumelos usados entre eles:

Amanita Muscaria_ Possui dois tipos de alucinógenos sendo muscimol e ácido ibotêmico. Esses alucinógenos estimulam os neurotransmissores GABA no sistema nervoso central. Seus primeiros efeitos são desorientação, sono, falta de coordenação. Posteriormente ocorre euforia intensa, falta de noção de tempo, alucinações visuais e alterações de humor como a fúria, por exemplo. Se usado em grande quantidade pode causar intoxicação e em alguns casos pode ser letal.



Psilocybe Cubensis_ Estimula os receptores de acetilcolina situados no cérebro e no sistema nervoso. Seu uso provoca salivação, perda de controle da urina e das fezes, lacrimejamento, cólicas, náuseas, vômitos, queda do ritmo cardíaco e da pressão arterial. Seus alucinógenos são semelhantes ao LSD e provoca euforia, sonolência, visão obscura, pupila dilatada entre outros e seu efeito dura em torno de três horas.









 Cola de sapateiro


O uso da cola de sapateiro é bastante frequente entre jovens.

A cola de sapateiro é uma droga pertencente ao grupo dos inalantes, uma vez que é utilizada dessa forma, com absorção pulmonar. Segundo pesquisa feita pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, é a quarta droga mais consumida em nosso país, depois do tabaco, álcool e maconha.
Composta por diversas substâncias, como o tolueno e n-hexana, proporciona sensações de excitação, além de alucinações auditivas e visuais que, em contrapartida, são acompanhadas de tontura, náuseas, espirros, tosse, salivação e fotofobia. Tais efeitos são bastante rápidos, levando o indivíduo a inalar novamente. 
Seu uso constante desencadeia em desorientação, falta de memória, confusão mental, alucinação, perda de autocontrole, visão dupla, palidez, movimento involuntário do globo ocular, irritação das mucosas, paralisia, lesões cardíacas, pulmonares e hepáticas, dentre outros; podendo desencadear em convulsões, inconsciência, e até mesmo morte súbita. Isso acontece porque tais substâncias provocam a destruição de neurônios e nervos periféricos, além de ser consideravelmente irritantes.
Sendo facilmente encontrada, também possui baixo custo, facilitando seu uso, por exemplo, por meninos e meninas de rua e estudantes. Assim, é um sério problema de saúde pública, inclusive considerando que atos infracionais cometidos por adolescentes sob efeito desta droga são superiores aos demais.
Diante destes fatos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu a Resolução RDC nº 345, de 15 de dezembro de 2005, que proíbe a comercialização de substâncias inalantes que afetam o sistema nervoso central a menores de idade. Este órgão também exige, neste documento, que as embalagens de tal produto contenham número de controle, individual e sequencial; e que o vendedor preencha, no ato da compra, os dados pessoais do comprador, com sua respectiva assinatura. Além disso, esta resolução define inscrições relacionadas à toxidade que deve conter em tais embalagens.
Crack


Aspecto do crack.
O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.
O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre. 
   O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.
   Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima. 
   A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.   


barbitúricos.
Barbitúricos  são substâncias utilizadas, desde o início do século XX, para o tratamento da ansiedade e agitação de pacientes, principalmente por indivíduos com problemas psiquiátricos. Produzidos a partir do ácido malônico e da ureia, agem no sistema nervoso central, podendo causar sono ou relaxamento, dependendo da dosagem ministrada.
   O surgimento de outras drogas, como as benzodiazepinas, e seu uso indiscriminado por determinados indivíduos, causando diversos casos de morte por parada cardíaca, insuficiência renal, complicações pulmonares e também suicídios; fizeram com que seu uso, hoje, fosse bastante restrito.
   Atualmente, os classificamos como: barbitúricos de longa ação (de oito a dezesseis horas), estes utilizados no tratamento de epilepsia, úlceras pépticas e hipertensão arterial; de ação média (quatro a seis horas), ministradas para o tratamento de insônias; e barbitúricos de curta ação (imediata), utilizados como anestésicos e/ou sedativos. 
   A dosagem indicada, geralmente, se limita a 100 e 200 miligramas ao dia. Dosagens que ultrapassam tais valores, utilizadas por período contínuo, propiciam a tolerância, causando também dependência física e psicológica, e problemas como anemia, depressão, falta de coordenação motora, irritabilidade e confusão mental; sendo que, aliados ao álcool e a anfetaminas, o risco de morte é muito alto.
Os sintomas da abstinência incluem ansiedade, sudorese, perda de apetite, hiperatividade, convulsões, paranoia, câimbras, dentre outros; e podem durar até duas semanas. Esta situação requer tratamento médico e hospitalização.

 ALUCINANTES                 

Benflogin é usado como alucinante pelos jovens.
   O cloridrato de benzidamina (Benflogin) é um antiinflamatório indicado para região de orofaringe, doenças  periodontais, combate a infecções e é indicado até para acalmar coceiras em crianças. A dose máxima diária é de 200 mg. Estudos mostram que a ingestão de 500 mg de Benflogin, leva ao desenvolvimento de alucinações e se associado ao álcool essas são mais intensas. Isso acontece graças aos efeitos psicoativos de seu princípio ativo, o cloridrato de benzidamina, por isso a utilização desses medicamentos em altas dosagens tem sido muito comum entre os adolescentes e jovens, principalmente na vida noturna. Já se tem relatos de jovens que incrementam seus fins de semana com a ingestão de oito a quinze comprimidos da ''poção mágica'', tomada com bebida alcoólica ou refrigerante.
   Na super-dosagem, há o aumento da produção e da liberação de dopamina no cérebro, acelerando a atividade no sistema límbico que controla as funções, como memória e emoções. As experiências armazenadas sofrem deformações, causando alteração da percepção da realidade e conseqüentemente alucinações visuais. Entre os efeitos alucinógenos descritos, os principais são raios e luzes coloridas, após a movimentação do globo ocular e o chamado pelos usuários de "Efeito Bruce Lee”, no qual são visualizadas cenas em câmera lenta. 
   Quando acaba o estoque de dopamina, a pessoa sente cansaço, sonolência, irritação, tonturas, dores de estômago e falta de apetite. Gastrite, úlcera, sangramento intestinal, convulsões e falência dos rins são sintomas provenientes do abuso prolongado desse medicamento.
   Alguns médicos questionam a venda do remédio. Ele foi desenvolvido há 40 anos e, de lá para cá, foram descobertos novos antiinflamatórios menos perigosos. Mas o uso de Benflogin nas doses prescritas pelos médicos é considerado seguro. Consta na bula, de forma bem clara e objetiva, que o medicamento não deve ser associado a bebidas alcoólicas, e afirma também que a super-dosagem causa alucinação. O que deveria haver é um maior controle sobre a produção e distribuição. A receita médica deveria ser obrigatória para a aquisição desse produto.


Boa noite cinderela


Boa noite cinderela: um golpe bastante frequente.
     O boa  noite cinderela, também conhecido por “rape drugs” (drogas de estupro), é o nome dado a um golpe no qual um sujeito – geralmente simpático e de boa aparência - coloca, juntamente à bebida de outro, um coquetel de drogas capaz de deixar este vulnerável o suficiente para ser roubado e/ou violentado sexualmente. 
    Algumas destas drogas são o Lorax, Lexotan, GHB (ácido gama-hidroxibutírico), Ketamina (Special K) e Rohypnol (Flunitrazepam): depressoras do sistema nervoso central. Encontradas, geralmente, na forma de comprimidos ou gotas, ao serem ministradas juntamente com bebidas alcoólicas alteram o nível de consciência, por até três dias, e podem causar intoxicação ou morte por desidratação. Por se dissolverem facilmente; e serem incolores e inodoras, identificar um copo que recebeu tais doses é tarefa quase impossível. 
De ocorrência relativamente frequente, este golpe ocorre geralmente em festas, boates, bares e praia; fornecendo como efeitos iniciais os mesmos que o álcool proporciona. Em um segundo momento, o indivíduo sente-se sonolento e com dificuldades de reagir a ameaças físicas e/ou psicológicas, obedecendo basicamente a todos os comandos ditados pelo golpista. 
   Devido ao constrangimento das vítimas e também à falta de clareza quanto à sucessão dos fatos, poucas são as pessoas que registram queixas relacionadas a este golpe em delegacias de polícia. Assim, as estatísticas são subestimadas, e a ação da polícia é restrita. 
   Para evitar ser vítima deste tipo de crime, tenha cautela: não leve desconhecidos até sua casa, não aceite bebidas de estranhos, e não descuide de seu copo!
             
                     
  Substancias ilícitas



Substâncias ilícitas são muito utilizadas para melhorar o rendimento dos atletas
   A dopagem ou dopagem bioquímica é a utilização ilícita de substâncias, independente da quantidade ingerida, que melhoram de alguma forma o rendimento físico de atletas, sendo esses pessoas ou animais. São consideradas substâncias dopantes: betabloqueadores, diuréticos, estimulantes, injeção de sangue, narcóticos e esteróides anabolizantes. 
   Os betabloqueadores paralisam os efeitos da adrenalina, baixam a pressão sanguínea e diminuem os batimentos cardíacos auxiliando assim as categorias esportivas que exigem maior exatidão.
   Os diuréticos são substâncias que reduzem a massa corporal e a eliminação de substâncias dopantes através da urina. Os estimulantes aumentam os estímulos recebidos pelo sistema cardíaco e metabólico fazendo com que os efeitos da adrenalina e excitação aumentem e as sensações de dor e de esforço físico diminuam. 
   A injeção de sangue é utilizada para aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos no organismo melhorando a circulação do oxigênio. Os narcóticos são utilizados com a finalidade de diminuir a dor em casos de lesões. 
   Os esteróides aumentam o tamanho dos músculos, o número de hemácias e melhoram a respiração. 
   Para detectar tais substâncias dopantes no organismo dos atletas são realizados vários exames denominados anti-doping que procede da seguinte maneira: o atleta é encaminhado ao controle de doping acompanhado por um representante do evento do mesmo sexo que verificará a retirada da urina bem como a quantidade depositada no frasco e o ph. Após este primeiro procedimento, a amostra reage quimicamente dando o resultado positivo ou não. Em casos de resultados positivos o laboratório faz outro tipo de exame, e somente após o resultado desse a agência de controle é comunicada e essa pede novos exames.

 Drogas naturais

Drogas naturais são aquelas que não são produzidas em laboratório e que provocam efeitos alucinógenos de uma forma natural, sem a composição de produtos químicos. Esses tipos de drogas se diferem das drogas sintéticas, que são produzidas através de meios químicos. Os principais exemplos de drogas naturais são: 
- Ópio: Extraído dos frutos da papoula, possui uma potente ação analgésica e depressora sobre o Sistema Nervoso Central; 
- Maconha: Extraída das plantas da espécie Cannabis sativa, é uma das mais comuns drogas da atualidade.


Maconha: Substância proibida por lei

As drogas ilícitas são substâncias proibidas de serem produzidas, comercializadas e consumidas. Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. Tais substâncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo. 
   São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD, inalantes, heroína, barbitúricos, morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas, clorofórmio, ópio e outras. Por serem proibidas, as drogas ilícitas entram no país de forma ilegal através do tráfico que promove a comercialização negra, ou seja, a comercialização feita sem a autorização das autoridades. Dentre as conseqüências que as drogas ilícitas trazem pode-se dar ênfase à violência gerada por elas em todas as fases de produção até o consumidor final. As demais conseqüências são: arritmia cardíaca, trombose, AVC, necrose cerebral, insuficiência renal e cardíaca, depressão, disforia, alterações nas funções motoras, perda de memória, disfunções no sistema reprodutor e respiratório, câncer, espinhas, convulsões, desidratação, náuseas e exaustão.
   É importante esclarecer que a dependência das drogas é tratável, ou seja, através do auxílio médico e familiar uma pessoa pode deixar o vício e voltar a ter uma vida normal sem que necessite depositar substâncias que criam falsas necessidades no organismo e impedindo que o rendimento do organismo seja comprometido.

Drogas lícitas
   As drogas lícitas são substâncias que podem ser produzidas, comercializadas e consumidas sem algum problema. Apesar de trazerem prejuízos aos órgãos do corpo são liberadas por lei e aceitas pela sociedade. São consideradas drogas lícitas qualquer substância que contenha álcool, nicotina, cafeína, medicamentos sem prescrição médica, anorexígenos, anabolizantes e outros. 
   Numa pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde notou-se quão grande é o mercado das drogas permitidas, pois essas promovem maior necessidade ao usuário e maior custo, já que são encontradas em todos os bairros espalhados pelas cidades. 
   Para ter conhecimento acerca das conseqüências promovidas pelas drogas lícitas pode-se iniciar relatando que, ao depositar qualquer substância no organismo cria-se nesse, necessidades falsas, alterando todo o funcionamento físico e psíquico. Podemos citar: ataque cardíaco, doenças respiratórias, enfisema, câncer, impotência sexual, alterações na memória, perda do autocontrole, gota, rompimento das veias, danos no fígado, rins e estômago, cirrose hepática, úlceras, gastrites, irritabilidade, dor de cabeça, insônia, ansiedade, agitação e outros.
   As drogas permitidas por lei são as mais consumidas e as que mais resultam em fatalidades diárias, já que através das alterações realizadas no organismo um indivíduo perde o controle e acaba por fazer coisas que no normal não seriam feitas. Além disso, o organismo tende a ficar mais preguiçoso já que as drogas lícitas relaxam o organismo de forma exagerada.









 Droga sintética


Droga sintética em forma de pílula
   As drogas sintéticas são aquelas produzidas a partir de uma ou várias substâncias químicas psicoativas que provocam alucinações no homem por estimular ou deprimir o sistema nervoso central. Existem também as drogas semi-sintéticas que são produzidas através de drogas naturais quimicamente alteradas em laboratórios. As drogas sintéticas possibilitam que uma pessoa veja, ouça e sinta algo sem que haja estímulo por perto para tais sensações. Existem pessoas que acreditam que essas drogas são menos prejudiciais ao organismo e que ainda são menos favoráveis à dependência, mas estão enganados, pois agem da mesma forma que as drogas tradicionais trazendo inúmeros malefícios ao organismo.   Podem ser utilizadas sob as formas de injeção, comprimido ou pó, variando seu efeito e seus malefícios de acordo com a substância utilizada. São principalmente consumidas por jovens e adolescentes em seus períodos de divertimento que a partir do roteiro de lazer definido determinam a droga a ser utilizada. As drogas sintéticas são: anfetaminas, LSD, GHB, ecstasy, anabolizantes, ice, quetamina, inalantes, efedrina, poppers. São drogas semi-sintéticas: crack, cocaína, cristais de rachiche, heroína, maconha (modificada), morfina, codeína e outras.

Maconha
Em 1735, o botânico Carl Lineu nomeou a Maconha como Cannabis sativa. A mesma foi chamada deCannabis indica, pelo biólogo francês, Jean Baptiste Lamarck. 
   Assim como outras plantas, a maconha possui dois gêneros: macho e fêmea. Em um mesmo pé pode ter ambas as estruturas sexuais. É a flor do macho que produz o pólen que fecunda a fêmea, quando a flor da fêmea é fecundada ela se enche de sementes e depois morre.
Quando não ocorre fecundação da fêmea, essa excreta uma grande quantidade de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. Dentre as várias substâncias, existe a THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) que serve de filtro solar para a planta, pois essa é de clima desértico. Apesar do THC estar presente em toda a planta é na flor da fêmea que se encontra a maior concentração da substância. A real droga da maconha é essa flor.
   O THC tem uma propriedade bem curiosa, gruda em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, até mesmo do homem, tais moléculas são conhecidas como receptores de canabinóides, quando ocorre a ligação o receptor opera sutis mudanças químicas dentro da célula, mas não se sabe dizer ao certo quais são elas. Em 1992, o pesquisador israelense Ralph Mechoulam descobriu o motivo pelo qual temos tal receptor. O receptor serve para ligar-se à outra molécula, a mesma fabricada pelo próprio cérebro, muito semelhante ao THC. A molécula foi batizada por Rauph de anandamida (ananda, em sânscrito, significa “felicidade”). Enfim, o cérebro produz uma substância com efeitos parecidos com os do THC, em doses bem menores. 
Não se sabe qual a finalidade da anandamida no cérebro, mas está relacionada ao controle da dor. Pelo fato de haver  receptores de canabinóides em células fora do cérebro, leva a pensar que a anandamida desempenha um papel mais abrangente do que parece.
Além das formas de uso mais conhecidas há uma especial, a do cânhamo, que é utilizado na produção de tecidos. Supostamente  foi pelo fato de Cristóvão Colombo usar tecidos derivantes do cânhamo em suas velas e cordas, assim, juntamente com as embarcações as sementes da maconha também vieram. A idéia era de plantar as sementes, pois se tivesse que ser feita alguma reparação nas velas e cordas, eles teriam o material. Enquanto a maconha era utilizada por pessoas mais pobres, ela não causava tanto medo, repúdio e preconceito. Porém, quando as pessoas de classe média começaram a fazer o uso da droga, surgiu um motivo de preocupação. Há indícios de que há muitos anos a maconha se faz presente em quase todo o mundo, sua disseminação se deu através de viajantes, esses levavam sementes da maconha, desse modo essa se fazia presente em quase todos os continentes. Por muitos anos a maconha foi considerada legal, sua ilegalidade em vários países, incluindo o Brasil, se deu por volta do século XX. Mas ainda existem países onde a maconha é legal, em outros ela é comercializada unicamente como remédio (auxiliando pacientes no tratamento de doenças, controlando a dor).
No Brasil, a maconha se faz tão presente por existir muitas áreas sem qualquer tipo de vigilância. Com isso fica mais fácil o escoamento da droga. Durante um bom tempo a maconha era comercializada com um preço insignificante. Vários países tentaram mais nenhum conseguiu erradicar a maconha de seu território. A maconha é conhecida em muitos países como “marijuana”. Há boatos de que as tropas revolucionárias de Pancho Villa que chacoalharam as estruturas do poder em 1910, eram adeptos de um baseado no intervalo das batalhas; assim surgiram os conhecidos versos: La cucaracha/ la cucaracha/ ya no puede caminar/ Porque no tiene/ Porque le falta/ marijuana que fumar, atribuídos à Villa.   O efeito causado pela maconha em pessoas que a fuma é variado. Para evitar problemas relacionados à saúde  física e mental, é recomendável que a pessoa não faça o uso de drogas (no caso em questão a cannabis), pois pode agravar os problemas relacionados à saúde. 

Efeitos 
   Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, concentração de THC na erva consumida e reação do organismo do consumidor com a presença da droga.
   Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 para 120 - 140 batidas por minuto).
   Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão, passam a ser afetados. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.
   O consumo da maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.   Os efeitos psíquicos são os mais variados, a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são bem-estar  inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.   Em longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.


 Ecstasy


Pílulas do Ecstasy
   O ecstasy é uma substância psicoativa designada como 3,4 metilenodioximetanfetamina. Foi sintetizada pela empresa Merck em 1914, e é chamada droga de recreio ou de desenho, pois possui ação estimulante e alucinógena.
   É consumido injetado, inalado, e por via oral. Apresenta- se em forma de pastilhas, comprimidos, barras, cápsulas ou pó. 
   O ecstasy, a nível cerebral, age aumentando a produção e a diminuição da reabsorção da serotonina, dopamina e noradrenalina. Seus efeitos surgem após vinte e setenta minutos, atingindo estabilidade em duas horas, pode agrupar efeitos da cannabis, das anfetaminas e do álcool. 
   Os efeitos físicos são taquicardia, aumento da pressão sanguínea, secura da boca, diminuição do apetite, dilatação das pupilas, dificuldade em caminhar, reflexos exaltados, vontade de urinar, tremores, transpiração, câimbras ou dores musculares.
   Quanto aos efeitos psíquicos, o ecstasy ocasiona sensação de intimidade e de proximidade com outras pessoas, aumento da comunicação, da sensualidade, euforia, despreocupação, autoconfiança e perda da noção de espaço. 
   Em longo prazo podem ocorrer alguns efeitos tais como lesões celulares irreversíveis, depressão, paranóia, alucinação, despersonalização, ataques de pânico, perda do autocontrole, impulsividade, dificuldade de memória e de tomar decisões.          









 Heroína


A heroína causa dependência física e psíquica.

   A heroína é uma droga derivada da papoula, sintetizada a partir da morfina: substância bastante utilizada no século XIX pelas suas propriedades analgésicas e anti- diarréicas. Como outras drogas originárias desta planta, a heroína atua sobre receptores cerebrais específicos, provocando um funcionamento mais brando do sistema nervoso e respiratório.
   Descoberta sua potencialidade em causar dependência química e psíquica de forma bastante rápida, sua comercialização foi proibida na década de vinte. Entretanto, principalmente no sudeste asiático e Europa, essa substância é produzida e distribuída para todo o mundo clandestinamente. 
   Apresentando-se em sua forma pura como um pó branco de coloração esbranquiçada, é utilizada mais frequentemente de forma injetável, após aquecimento. Além disso, alguns usuários a inalam ou aspiram. 
   Seus efeitos duram aproximadamente cinco horas, proporcionando sensações de bem-estar, euforia e prazer; elevação da auto-estima e diminuição do desânimo, dor e ansiedade.
   Como esta droga desenvolve dependência e tolerância de forma bastante rápida, o usuário passa a consumi-la com mais frequência com o intuito de buscar o mesmo bem-estar provocado anteriormente, e também de fugir das sensações provocadas pela abstinência. Essa, que surge aproximadamente vinte e quatro horas após seu uso, pode provocar diarréia, náuseas, vômitos, dores musculares, pânico, insônia, inquietação e taquicardia. 
   Assim, formas de obtê-la passam a ser o foco de suas vidas, gerando consequências sérias. Constantes vômitos, diarréias e fortes dores abdominais, perda de peso, depressão, abortos espontâneos, surdez, delírio, descompassos cardíacos, incapacidade de concentração, depressão do ciclo respiratório, colapso dos vasos sanguíneos; além de problemas relacionados às interações sociais e familiares são algumas consequências que o usuário está sujeito, em médio prazo. Além disso, no caso de pessoas  que a utilizam na forma injetável, há chances de ocorrer necrose de tecidos e de se adquirir diversas doenças, como AIDS, hepatites e pneumonias, em decorrência da utilização de seringas compartilhadas. 
A maioria dos casos de morte por overdose é consequência de paradas respiratórias decorrentes de seu uso prolongado, ou de uso concomitante com outras drogas.
                                       
MERLA

   A merla é derivada da cocaína. É uma junção das folhas da coca com alguns produtos químicos como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem entre outros que ao ser misturado se transforma numa pasta onde se concentra em torno de 40 a 70% de cocaína. É ingerida pura ou misturada num cigarro normal ou num cigarro de maconha. 
   É uma droga super  perigosa causando dependência física e psíquica ao paciente, além de danos ao organismo irreparáveis.   É absorvida pela mucosa pulmonar rapidamente e assim como a cocaína é excitante ao sistema nervoso. Causa euforia, diminuição de fadiga, aumento de energia, diminuição do sono, do apetite e consequentemente causa perda de peso bastante expressiva e psicose tóxica como alucinações, delírios e confusões mentais.
   Durante o uso da merla, o usuário pode ter convulsões e perda de consciência. As convulsões podem levar o usuário a ter uma parada respiratória, coma, parada cardíaca e a morte. Ao passar o efeito da merla, o usuário sente medo, depressão e paranóia de perseguição que em alguns casos leva o usuário ao suicídio. 
   O usuário da merla normalmente apresenta a ponta dos dedos amarelada, olhos avermelhados, lacrimejados e irritados, respiração difícil, tremores nas mãos, irritação e inquietação. Ao longo do tempo o usuário perde seus dentes pois na merla existe um composto misturado chamado ácido de bateria que começa a furar os dentes até que a perda total aconteça.

Morfina


A morfina pode ser ministrada na forma injetável ou via oral.

   A morfina foi descoberta em 1805, pelo assistente de farmácia Freidrich Sertuner, ao isolar este alcaloide a partir da resina da papoula (Papaver somniferum). Em alusão à sonolência que este causava, Sertuner denominou este opiácio em homenagem ao deus dos sonhos: Morfeu.
   Atuando em receptores específicos do sistema nervoso, a morfina pode se apresentar na forma injetável ou em comprimidos, sendo utilizada como analgésico para o tratamento de dores crônicas, principalmente de pacientes terminais.   Amplamente popularizada na década de 50, até hoje é        requisitada nestes casos supracitados.
   O médico Dráuzio Varella, por exemplo, aponta que não há outro fármaco capaz de romper as dores intensas e persistentes; mas afirma que a ignorância médica e burocracia fazem com que muitos indivíduos sejam negligenciados quanto à sua dor. Isso acontece porque a morfina tem um grande potencial em causar dependência física e psicológica em seus usuários, sendo assim rigidamente fiscalizados os estabelecimentos que a vendem. Desta forma, e também considerando seu baixo custo, muitos optam por não ofertá-la – e a classe médica forma o grupo mais representativo de usuários do uso entorpecente da morfina. 
   Com efeitos de duração que varia entre quatro e seis horas, alivia também a ansiedade e provoca a sensação de bem-estar. Entretanto, é capaz de causar problemas relacionados à concentração, náuseas, constipação intestinal, depressão do sistema respiratório e cardíaco e até mesmo a morte, caso seja ministrada de forma incorreta. Em caso de pessoas já dependentes, a crise de abstinência provoca tremores, náuseas, irritabilidade, insônia, hipersensibilidade à dor, taquicardia, diarréia, dentre outros. Nesta situação, o paciente necessitará ser internado, onde a desintoxicação deverá ser feita de forma progressiva.

 Dopagem

Também chamado de “dopagem” é a administração ilícita de uma droga estimulante ou estupefaciente com vistas a suprimir temporariamente a fadiga, aumentar ou diminuir a velocidade, melhorar ou piorar a atuação de um animal ou esportista. 
   A comissão médica do comitê olímpico internacional instituiu durante os jogos olímpicos do México (1968) a aplicação de testes anti-dopagem sistemáticos, decidindo que seriam excluídos dos jogos os atletas comprovadamente dopados.
   Nos últimos anos, com os atletas sendo patrocinados pôr grandes empresas, alguns  mestres das diversas modalidades, visando interesses empresariais na divulgação de sua arte marcial, e também com o advento das competições de “free style”, ocorreu uma profissionalização equivocada dos profissionais envolvidos com as artes marciais, bem como seus atletas.     Difícil dizer-se da ignorância ou má fé dessas pessoas. O fato é que, cada vez mais, os atletas de diversas modalidades têm se valido de meios ilícitos para auferir vantagens nas diversas competições, e assim atendendo interesses de forma escusa.
   Cabe ressaltar que essas substâncias são consideradas dopantes, de forma qualitativa e não quantitativa, ou seja, não se considera a quantidade, mas sim o que aparece, mesmo porque os métodos laboratoriais de detecção não chegam a um resultado 100% conclusivo para se determinar a razão do uso do medicamento-tratamento ou dopagem. 
   Agruparemos as substâncias dopantes em 5 grupos principais:
- ESTIMULANTES PSICOMOTORES: a anfetamina, a cocaína, os moderadores  de apetite. 
- AMINAS SIMPATICOMIMÉTICOS: estimulam o sistema nervoso central, como vasoconstritores nasais que tem efedrina.
- OUTROS ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: a cafeína, a aminofilina.
- ANALGÉSICOS-NARCOTICOS: a codeína, a morfina, a heroína, etc.
- ESTERÓIDES ANABÓLICOS: os hormônios masculinos, que veremos adiante.
Com exceção dos esteróides, os efeitos dos outros grupos assemelham-se. 
As anfetaminas (que são bolinhas) são estimulantes do SNC. Infelizmente, ainda são muito usadas e provocam a elevação da pressão arterial, de freqüência cardíaca, do atleta, diminuem, diminuem o medo e aceleram o metabolismo das células. Doses pequenas já produzem esses efeitos depois de 30 minutos. Efeitos colaterais não faltam: tonturas, dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente a dependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e mais perigosas. Muitas vezes os efeitos são mais psicológicos do que fisiológicos.
O uso de estreardes anabólicos-adrogênicos pêlos atletas em todo o mundo vem se tornando cada vez mais  freqüentes, apesar de todas as recomendações médicas em contrário e do vigor das leis de controle de dopagem. 
Essas substâncias são derivadas da testosterona, um hormônio sexual masculino que é fabricado pêlos testículos. No homem, é produzido durante a vida inteira, mas principalmente por volta dos 11 e 13 anos, tendo como funções principais: a descida dos testículos para dentro dos escrotos, o crescimento dos testículos e do pênis, a distribuição dos pêlos, participação no crescimento ósseo, desenvolvimento da musculatura após a puberdade. Daí a definição de esteróides anabólicos (crescimento e desenvolvimento) e androgênicos (caracteres sexuais masculinos).
   Entretanto, os atletas no desespero de melhora rápida da massa e da força, e na incessante luta por melhorar seus recordes, acabam por usar doses elevadas, algumas, algumas vezes com exagero sem sentido. Em certos casos, as doses são tão altas que os músculos acabam ficando refratários a qualquer hipertrofia. 
   As modalidades que mais tem utilizado desse método são o halterofilismo, lutas, remo, atletismo e ciclismo. 
   No homem, os efeitos secundários são: 
Aumento das lesões traumatológicas dos tendões e dos ligamentos, porque o desenvolvimento dos músculos não é acompanhado do desenvolvimento dessas estruturas. 
Diminuição da estatura, Lesões do fígado, como hepatite e câncer. 
Redução do tamanho dos testículos, redução na produção dos espermatozóides e lesões graves da próstata.
   Na mulher, o uso é muito perigoso, principalmente antes e durante a puberdade. Produz parada de crescimento, aspecto masculino, engrossamento da voz, aumento da distribuição dos pêlos e aumento do clitóris. 
A reversibilidade de qualquer desses efeitos negativos depende da quantidade usada, do tempo de uso, de características metabólicas individuais e da extensão das lesões.
 Anfetaminas
   É uma droga derivada de anfetaminas que estimula o sistema nervoso central fazendo com que ele tenha um ritmo mais acelerado de trabalho. Seu nome varia de acordo com seus usuários.
   São usadas por motoristas que pela necessidade de dirigir bastante entre dias e noites sem descanso tomam a droga, por estudantes que passam dias e noites estudando e por pessoas que querem emagrecer por conta própria.
Normalmente são ingeridos com bebidas alcoólicas para potencializar seu efeito. Conhecida pelos motoristas como rebite e pelos estudantes e outros como bolinha, a droga é sintética, ou seja, é produzida em laboratório onde algumas podem até se comercializadas como remédios.
   O rebite afeta várias áreas comportamentais do organismo. A pessoa apresenta um quadro de insônia, perda de apetite, fala rápida, sente-se revigorado fazendo com que o organismo trabalhe de forma excessiva e acida de suas condições reais.
Após passado o efeito, muitos tomam outra dose para continuar seus afazeres, porém a droga passa a ter sua eficiência reduzida pelo fato de que o organismo já está cansado, fraco e sem condições de manter o pic desejado.
Entre os efeitos já citados, podemos ainda mostrar o que ela inda pode fazer no organismo. A droga produz a dilatação dos olhos causando maior ofuscamento, taquicardia, aumento da pressão sanguínea, agressividade, irritação, delírio persecutório, alucinações, paranóia, palidez e degeneração das células cerebrais.   O uso contínuo dessa droga leva o organismo a acostumar-se com tal substância fazendo com que o usuário tome doses cada vez maiores. Tal fato atenta par o vício e para a síndrome da abstinência. Algumas pessoas quando não consomem a droga ficam depressivas ou irritadas, entretanto, não é uma regra geral

Skank
   Skank é uma droga mais potente que a maconha, ambas são retiradas  da espécie Cannabis sativa e, por esse motivo, possuem em suas composições o mesmo princípio ativo - THC (Tetra-hidro-canabinol).
 O que torna o Skank uma forma mais concentrada de entorpecente?
A diferença é proveniente do cultivo da planta em laboratório. O preparo da Cannabis sativa para obtenção do Skank é feito em estufas com tecnologia hidropônica (plantação em água).
   Segundo estudos, no skank há um índice de THC sete vezes maior que na maconha. A porcentagem chega até 17,5%, sendo que na maconha é de 2,5%. Sendo assim, a quantidade necessária para entorpecer o indivíduo é bem menor. 
Ações no organismo: A droga começa a ser absorvida pelo fígado até que o composto THC alcance o cérebro e o aparelho reprodutor. 

Efeitos colaterais: como já foi dito, a espécie Skank é mais entorpecente que a maconha, seu uso leva a alterações da serotonina e da dopamina no organismo, e fazem o indivíduo ter dificuldades de concentração por provocar danos aos neurônios. Provoca também lapsos de memória e afeta a coordenação motora. 
 Em geral, os efeitos da droga Skank são semelhantes aos da maconha: excitação, aumento  de apetite por doces, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, alucinações e distúrbios na percepção de tempo e espaço. 

COCAINA
Cocaína é uma droga psicoativa que estimula e vicia, promovendo alterações cerebrais bastante significativas. A mesma é extraída da folha da coca, e se consumida por muito tempo, ocasiona danos cerebrais e diversos outros problemas de saúde. 
A droga é originária da planta Erythroxylon coca, nativa da Bolívia e do Peru. A mesma pode ser utilizada via intranasal, intravenosa e pulmonar, também podendo, em casos mais raros, ser usada via oral. 
Devido aos efeitos de euforia e prazer que a cocaína proporciona, as pessoas são seduzidas a utilizá-la para vivenciar sensações de poder, entretanto tais efeitos têm pouca duração. Logo o indivíduo entra em contato com a realidade, aspecto que desperta uma grande ansiedade em poder utilizá-la novamente. 
Aceleração ou diminuição do ritmo cardíaco, dilatação da pupila, elevação ou diminuição da pressão sanguínea, calafrios, náuseas, vômitos, perda de peso e apetite são alguns dos efeitos biológicos da cocaína.